
Como é feito o Programa
de Nucleação
O INÍCIO - FASE DE ESTUDO - STARTING
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Coleta de dados:
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Definição de Área(s) alvo a partir do mapeamento (Área atingida pela escassez hídrica) – Informação fornecida pelo Cliente.
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Histórico Pluviométrico Geral, inclusive o histórico que antecedeu o déficit hídrico – Informação fornecida pelo Cliente.
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Comportamento Atmosférico histórico e Contemporâneo (Vetor de providência hídrica natural atmosférico, local onde comumente há o ingresso de frentes frias ou umidade intempestivas (precipitações convectivas ou grandes formações).
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Análise Atmosférico Comportamental:
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Verificação das Nuances atmosféricas que contribuem com a segregação pluviométrica, variação de índice ou outro fator que age diretamente na ausência da distribuição hídrica natural do período analisado como;
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Análise Topográfica e existência de vegetação densa nas margens da área alvo.
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Análise do desenvolvimento progressivo da umidade e a denotação do caminho que as formações prosseguem, expondo ou não a presença de Domo de calor (bolha térmica ocasionada pelas situações ora apresentadas), gradiente topográfico, área de vegetação densa no caminho da umidade, área com grandes dimensões descoberta (ausência de palhada como prática de manejo agrícola) dentre outras situações.
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Relatório Situacional de Observação para fins de Planejamento.
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Documentos que analisam o comportamento durante o período de escassez hídrica, expondo todo contexto atmosférico observado diariamente enquanto na fase de monitoramento do microclima, de onde se extrai o máximo de proximidade com o ponto de decisão de nucleação.
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O Relatório Situacional é a base de informação para decisão, nele são analisados os comportamentos como o de efeito fole, que representa as fases em que a umidade passa em suspensão pela área alvo ou se desvia pelos motivos atmosféricos diversos, dentre eles; Bolha Térmica ou efeito Domo de calor já apresentado no item 2 do presente trabalho.
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Com a observação do efeito fole, pode se aproximar do ponto ideal da intervenção de nucleação, seja para fins de convergência hídrica, ou para provimento de um corredor hídrico entre a região de grande umidade disponível e a região com escassez hídrica, e ainda para fins de assegurar a manutenção da umidade em suspensão na atmosfera observada.
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COM O QUE É FEITO? - MÉTODO
As intervenções com propósito de Nucleação, são executadas por meio da pulverização de uma solução “veículo-salina”, como o nome sugere, a solução possui componentes salinos para fins de exposição atmosférica que uma vez lançados nas condições de formação de umidade, executam a aglutinação das gotas que antes estavam em suspenção, gerando dessa forma como resultado, as precipitações que não ocorreriam.
As formações de nuvens contendo gotículas de água, bem como a umidade contida na atmosfera viajam variando entre formação e precipitação.
Como comumente pode se observar, milhares de litros de água viajam pela atmosfera aguardando a aglutinação natural que pode não ocorrer por diversos fatores e eventos atmosféricos que culminam em isolar a umidade (Domo de calor, Bolha Termal vert), ocasionando a irregularidade da distribuição das chuvas, motivo pelo qual dentro de um microclima ocorre precipitações de volume pluviométricos elevados em um só ponto, enquanto em outro ponto muita das vezes muito próximo, prevalece a escassez hídrica gerando um desequilíbrio quando comparado pelos índices pluviométricos.
Após a fase de estudos e a definição de julgamento da atmosfera ideal, uma vez pulverizado e em contato com a atmosfera, o composto salino provoca a reação molecular com os fins de aglutinação da umidade disponível, desencadeando as precipitações iniciais e o resfriamento natural do microclima. Dessa forma, inicia-se um microciclo convergindo a umidade para área alvo, onde antes as chuvas não chegavam ou simplesmente viajava pela atmosfera até encontrar outro microclima propício à precipitação. (Criação do Corredor de Convergência Hídrica).
Para cada Microclima, são analisadas as condições gerais, sendo perfilado a execução do programa de nucleação considerando as diversas variáveis do microclima como, topografia, presença de grandes rios nas regiões que antecedem o caminho das formações, condições reais in loco, direção e intensidade de vento na fase executória do programa, dentre outros critérios do propósito de otimizar e elevar a assertividade do programa para os fins de providência hídrica para área alvo.
Para os casos específicos e analisados em estudos, a condução do programa poderá ser elevada ao status de uma ação-tarefa com amplitude maior, aumentando o número de intervenções para os fins de convergência hídrica necessária, com resultante da amplitude pluviométrica.
COM O QUE É FEITO? - EXECUÇÃO
Após superada a fase de estudo e análise, no último briefing de informações da Equipe de Estudo, é definido o momento de nucleação, inicia-se então a fase executória do programa de Nucleação devidamente assistida e monitorada em todo tempo por todos profissionais envolvidos no programa de Nucleação.
As aeronaves preparadas com equipamentos pra os fins da intervenção de Nucleação, estão rigorosamente sempre prontas, disciplinarmente mantidas com equipamentos a fim de proporcionar uma melhor pulverização do composto, com máxima rapidez e segurança para atingir rapidamente o momento atmosférico julgado adequado, bem como equipadas com sensores para análise do deslocamento das formações, temperatura nas condições de Nucleação, direção e intensidade do vento e outros dispositivos que convergem na melhor experiência, resultando no máximo possível da assertividade da nucleação, ampliando o conhecimento comportamental atmosférico nas fases e eventos que antecedem ou após a precipitação, enriquecendo de forma significante a assertividade de condução e indução das precipitações para o alvo desejado.
O Voo de execução consiste no resultante da análise final e um briefing com a equipe de estudo, na qual no julgamento para a decolagem já se presume a atmosfera alvo para os fins de nucleação, seja para acelerar precipitações diante de formações com potencial de precipitações ou assegurar que a umidade disponível na atmosfera tenha aglutinação para fins de, ou ainda dar início da criação de um Corredor de Convergência hídrica ampliando e assegurando os resultados pluviométrico
CONTINUIDADE DA TECNOLOGIA AGINDO NO MICROCLIMA.
O conjunto de ações finais dão bojo à técnica empregada para fins de Nucleação, gerando uma pequena modificação climática in loco, que dará origem a convergência de umidade perdurando em alguns casos em até três dias após as intervenções de Nucleação.
Uma vez que a Nucleação, disponibiliza a tecnologia na atmosfera, as precipitações estarão carregando o composto e passando a fazer parte da evapotranspiração que ocorre em todo microclima permanecendo até três dias da tecnologia no microclima.
Os marcadores futuros de previsibilidade por meio de seus algoritmos, mudam significantemente, já que as alterações no microclima trazem a amplitude dos índices reais observados ao final de um período pós intervenção.